segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nem só de folia vive o Carnaval

Folia, agitação, bebedeira são algumas das palavras mais comuns quando nos lembramos de carnaval. É a época do ano em que as principais cidades carnavalescas como Rio de Janeiro e Salvador, assim como algumas cidades do interior de Minas como Ouro Preto e Diamantina, recebem o maior fluxo de turistas. É também, aquela época em que os jovens programam aquela viajem tão sonhada longe dos pais, onde com seus amigos e na companhia de milhares de outros jovens, passam os quatro dias (ou até mais!) de carnaval ao som de muita música, noites em claro, festas e é claro, aquela cervejinha gelada .

Porém, não são todos os jovens que vão para o carnaval com essa intenção. Com o crescimento da religião evangélica ano após ano, é cada vez maior o número de fiéis jovens que passam o carnaval longe de tudo, buscando um contato maior com Deus e aprendendo um pouco mais de seus ensinamentos, esses encontros entre fiéis são chamados de retiros espirituais. A consultora de negócios, Amanda Rocha, 22 anos, nos conta que se tornou evangélica aos 17 anos, e que desde então passa o feriado de carnaval em retiros espirituais. Para Amanda, os retiros são muito proveitosos, pois “além de me deixar longe desse tumulto de carnaval que nunca gostei mesmo, é uma oportunidade para adorar a Deus e ter um pouco mais de intimidade com Ele”.

Participantes do acampamento de Carnaval da Getsemani-BH
Mas engana-se quem acha que nos retiros espirituais os fiéis ficam 24h lendo a bíblia ou escutando sermões. Em Belo Horizonte, a Igreja Batista Getsemani prepara em seu sítio um retiro que consegue conciliar diversão e religião. Matheus Camilo, de 17 anos, já participa há dois anos do evento e está convencido de que não há lugar melhor para se estar no carnaval. “Lá tem muita coisa pra se fazer! Tem campeonato de futebol, musica baiana, piscina, sinuca... os cultos são bem agitados, com rock, samba, musica baiana... mas também temos a hora das pregações, de oração e de leitura bíblica”. O estudante afirma que apesar das várias atividades e a dinâmica diferente dos cultos, todos sabem que estão ali principalmente para conhecer um pouco mais sobre Jesus.

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